O ser humano tem uma capacidade incrível de se reinventar, que se mostra mais evidente quando ele é provocado e estimulado a sair da zona de conforto, da situação que em geral tem trazido resultados positivos. Essa “provocação” acontece, por exemplo, em momentos de crise, quando a revisão dos hábitos não pode esperar. Temos visto isso nesse momento de pandemia, quando estamos experimentando práticas que não estavam nos planos, mas que de repente se tornaram primeira ou única opção.
Home office, compras pela internet, delivery de tudo, festa de aniversário por aplicativo, atividade física dentro de casa. São novos hábitos, que já estavam desenhados para se tornar mais presentes em longo prazo, mas que foram acelerados. Neste cenário, destaca-se quem se comunica bem. A empresa que precisou adotar o home office, mas que o fez sistematicamente, conversando com o colaborador para entender suas particulares; a loja de roupas que formatou rapidamente seu atendimento virtual e informou ao seu cliente como seria este funcionamento; a doceria que apresentou sua “festa na caixa” para o cliente que não queria deixar de comemorar seu aniversário.
Nunca foi tão importante uma Comunicação eficaz no dia a dia das corporações, especialmente num momento em que os conceitos mudam rapidamente, e não se fala mais em “divulgação de marca”, mas sim em posicionamento de marca. Quem é a empresa, o que ela defende, quais seus valores, ela faz o que prega? Tudo isso exige uma estratégia de comunicação, feita por especialistas que tenham olhar estratégico e de consultoria para fazer leituras de cenários com o maior rigor e realismo possível.
Sairão mais fortes desta crise aqueles que entenderem a importância de uma comunicação corporativa estratégica; que perceberem a velocidade das mudanças, o que exige mente aberta para assimilá-las; e os que são capazes de implementar as boas e necessárias ideias rapidamente.
